terça-feira, 2 de setembro de 2014

10 curiosidades sobre abelhas

1. Uma abelha campeira visita 10 flores por minuto em busca do pólen e do néctar.
2. Ela faz, em média, 40 voos diários, pousando em 40 mil flores.
3. Com a língua, a abelha recolhe o néctar das flores e o guarda numa bolsa localizada no fundo da garganta. Depois, ela volta para a colmeia e o néctar vai passando de abelha para abelha. A água evapora, o néctar engrossa e se transforma em mel.
4. Uma abelha produz 5 gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.
5. Uma colmeia abriga cerca de 50 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias.
6. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra.
7. A abelha rainha vive até dois anos, enquanto as operárias não duram mais que um mês e meio.
8. Apenas as abelhas fêmeas trabalham. A única missão dos machos é fecundar a rainha. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. Ficam de fora até morrer de fome.
9. As abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia. Uma abelha carrega o peso equivalente a 300 vezes o seu.
10. Como uma colmeia abriga até 50 mil abelhas e cada abelha produz 5 gramas de mel por ano, a colmeia pode produzir, anualmente, 250 quilos de mel.

Abelha africanizada

A abelha, no Brasil, é um híbrido das abelhas européias (Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligusticaApis mellifera caucasica e Apis mellifera carnica) com a abelha africana  Apis mellifera scutellata.

A variabilidade genética dessas abelhas é muito grande, havendo uma predominância das características das abelhas européias no Sul do País, enquanto ao Norte predominam as características das abelhas africanas.

A abelha africanizada possui um comportamento muito semelhante ao da Apis mellifera scutellata, em razão da maior adaptabilidade dessa raça às condições climáticas do País. Muito agressivas, porém, menos que as africanas, a abelha do Brasil tem grande facilidade de enxamear, alta produtividade, tolerância a doenças e adapta-se a climas mais frios, continuando o trabalho em temperaturas baixas, enquanto as européias se recolhem nessas épocas.





Apis mellifera scutellata (abelha africana)


Originárias do Leste da África, são mais produtivas e muito mais agressivas.

São menores e constroem alvéolos de operárias menores que as abelhas européias. 

Sendo assim, suas operárias possuem um ciclo de desenvolvimento precoce (18,5 a 19 dias) em relação às européias (21 dias), o que lhe confere vantagem na produção e na tolerância ao ácaro do gênero Varroa.

Possuem visão mais aguçada, resposta mais rápida e eficaz ao feromônio de alarme. 

Os ataques são, geralmente, em massa, persistentes e sucessivos, podendo estimular a agressividade de operárias de colmeias vizinhas.

Ao contrário das européias que armazenam muito alimento, elas convertem o alimento rapidamente em cria, aumentando a população e liberando vários enxames reprodutivos.

Migram facilmente se a competição for alta ou se as condições ambientais não forem favoráveis.

Essas características têm uma variabilidade genética muito grande e são influenciadas por fatores ambientais internos e externos.

Apis mellifera carnica (abelha carnica)



Originárias do Sudeste dos Alpes da Áustria, Nordeste da Iugoslávia e Vale do Danúbio.

Assemelham-se muito com a abelha negra, tendo o abdome cinza ou marrom.

Pouco propolisadoras, mansas, tolerantes a doenças e bastante produtivas.

Coletam "honeydew" em abundância.

São facilmente adaptadas a diferentes climas e possuem uma tendência maior a enxamearem.


Apis mellifera caucasica


Originárias do Vale do Cáucaso, na Rússia.
Possuem coloração cinza-escura, com um aspecto azulado, pêlos curtos e língua comprida (pode 
chegar a 7 mm).
Considerada a raça mais mansa e bastante produtiva.

Enxameiam com facilidade e usam muita própolis.
Sensíveis à Nosema apis.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Apis mellifera ligustica (abelha italiana)



Originárias da Itália.

Essas abelhas têm coloração amarela intensa; produtivas e muito mansas, são as abelhas mais populares entre apicultores de todo o mundo.

Apesar de serem menores que as A. m. mellifera, têm a língua mais comprida (6,3 a 6,6 mm).

Possuem sentido de orientação fraco, por isso, entram nas colmeias erradas freqüentemente.

Constroem favos rapidamente e são mais propensas ao saque do que abelhas de outras raças européias.

Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra)



Originárias do Norte da Europa e Centro-oeste da Russia, provavelmente estendendo-se até a Península Ibérica.


Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas.


Possuem língua curta (5,7 a 6,4 mm), o que dificulta o trabalho em flores profundas.


Nervosas e irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja inadequado.


Produtivas e prolíferas, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes.


Propolisam com abundância, principalmente em regiões úmidas.

Sociedade das Abelhas

As abelhas  podem estabelecer sociedades que são grupos de organismos de uma mesma espécie que cooperam entre si, dividem os trabalhos e se comunicam. A diferença entre sociedade e colônia, é que em uma colônia os indivíduos não estão fisicamente unidos.
Uma sociedade de abelhas é chamada de colméia e é composta de cerca de 50 a 100 mil indivíduos.

Nas colméias das abelhas Apis millifera podemos encontrar uma clara divisão de tarefas. Há três sociais: A rainha, o zangão e as operárias.

A rainha é uma fêmea diplóide (2n) que recebeu alimentação diferenciada das outras larvas e por isso é fértil. Sua função é a reprodução, originando novos indivíduos para a colméia. As operárias são fêmeas diplóides, inférteis (outras larvas) e tem várias funções.


Durante a fase larval, as abelhas destinadas a serem operárias são alimentadas com mel e pólen. A larva destinada a ser rainha é alimentada com geléia real, que é a secreção glandular das operárias.
As operárias trabalham na produção dos favos e do mel, limpam e guardam a colônia e buscam néctar e pólen nas flores, etc.

A rainha se acasala com vários zangões quando atinge a idade reprodutiva. Só pode haver 1 rainha por colméia e quando duas se encontram, lutam até a morte. Quando as jovens rainhas estão prestes a nascer, a rainha as mata.

feromônio produzido pela rainha mantém seu status na colônia, inibindo o desenvolvimento de ovários nas operárias.
Quando vai formar um novo enxame, a rainha migra com as operárias para um novo local e estabelece uma nova colméia. Na colméia antiga nasce uma nova rainha.

A rainha pode produzir 2 tipos de ovos. Os ovos fecundados são diplóides e dão origem as fêmeas e de acordo com o modo de alimentação citado podem originar rainhas ou operárias.
Os machos são provenientes de óvulo não fecundados, portanto são haplóides. Esse processo chama-separtenogênese. Os machos possuem cromossomos maternos.

Os zangões morrem logo após a cópula.